quinta-feira, 26 de julho de 2012

Os marcadores de livros

Cada um tem suas neuras e eu, claro, tenho as minhas. Que são várias, diga-se de passagem. Algumas não acho nem justo chamar de neuras, seriam mais manias, dessas que você se sente obrigada e compelida a obedecer. Ok, neuras!

Pois bem, uma delas, por mais boba e fútil que possa parecer, diz respeito a marcadores de livros. Sei que muita gente usa qualquer pedaço de papel para marcar as páginas de um livro. Mas não eu. Muito pelo contrário.

Teve uma época em que eu meio que colecionava marcadores de livros. Sempre que viajava, voltava com vários na mala, que iam desde os comprados em museus até as entradas dos próprios museus, que costumam ser bem bonitinhas. Mas já tem algum tempo que parei de "colecionar" marcadores. Cheguei à conclusão de que já tinha o suficiente e que não teria livros o bastante para usar todos eles.

Agora, estava lendo um livro novo, emprestado de uma amiga, sobre uma famosa crítica de gastronomia americana. Então, peguei todos os meus marcadores e fui procurar o mais adequado. Só estou escrevendo isso tudo aqui porque achei o marcador perfeito para o livro!

É o papel que envolvia o guardanapo no restaurante L'Atelier, do Joel Robuchon, em Paris. Me diz se não é perfeito?

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bolo de laranja em 30 minutos

Não sou nenhum Jamie Oliver e levo horas na cozinha para preparar até os pratos mais simples.

Tinha duas laranjas sobrando na geladeira e resolvi fazer um bolinho de laranja! Hmmm! E consegui realizar a tarefa em apenas 30 minutos, hmmm duplo! Era exatamente o tempo que eu tinha antes da mamada da pequena e resolvi me arriscar, afinal quem não arrisca não petisca!

Com isso, cai por terra outra desculpa comum de quem não cozinha: "não tenho tempo". Não tem meia hora? Não acredito! Se realmente não tem, talvez você esteja precisando organizar melhor seu dia e suas tarefas. Arranje meia horinha e vá fazer um bolinho de laranja. Você não vai se arrepender!

Aí vai a receita, simplinha que só!

Ingredientes (para uma forma de bolo inglês pequena, conforme a foto)
- 50 gramas de manteiga em temperatura ambiente
- 1 xícara de açúcar
- 2 ovos
- 1 1/2 xícaras de farinha de trigo (usei 1 de farinha branca e 1/2 de farinha integral)
- 1/2 xícara de suco de laranja
- 1 1/2 colheres de chá de fermento

Para a calda (que eu não fiz!)
- 1/3 de xícara de suco de laranja
- 1 colher de sopa de açúcar refinado

Como fazer?

Antes de começar, pode ligar o forno a 180°C para preaquecer e untar a forma com manteiga e farinha de trigo. Odeio aqueles pincéis de cozinha, acho que fica super engordurado. Então, sempre uso uma folha de papel toalha passada na manteiga para untar as formas.
Separar claras e gemas e bater as claras em neve. Reservar.
Peneirar o açúcar numa tigela e juntar a mateiga. Bater até estar bem integrado. Acrescentar as gemas e bater até obter um creme fofo.
Aos poucos, juntar a farinha, também peneirada. Sugiro que, antes de ligar a batedeira, você dê uma misturada com uma colher de pau, para evitar que a farinha voe pelos ares. Acrescentar o suco de laranja, as claras em neve, delicadamente, e, por último, o fermento.
No meu forno, levou 40 minutos.
Para a calda, é só misturar o suco de laranja e o açúcar, fazer furinhos no bolo e jogar por cima ainda quente, para absorver bem.
Fica uma fofura só! E ainda é tão fácil e tão bobo que quase perde a graça. Por pouco achei que nem merecia vir pro blog... Mas ficou tão gostoso!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Couscous de cordeiro

Continuo preparando várias receitinhas deliciosas, só não tenho lembrado de tirar fotos e nem tem achado muita paciência para contar tudo aqui (shame on me...). Não é uma questão de tempo, mas sim de prioridades!
Agora, aproveitando que passei por aqui, vi que tinha deixado esse post do couscous de cordeiro salvo como rascunho. Então, vamos pelo menos liquidar o que já está meio caminho andado.

Bem, trata-se de uma receita que aprendemos na aula da Juliana Moura Guinle. Para saber um pouco mais sobre as aulas, veja aqui (http://passandoaviagem.blogspot.com.br/2012/03/aulas-de-culinaria-no-rio-de-janeiro.html).

Vou começar com o prato que ainda não reproduzi em casa, a sopa-creme de abóbora com gengibre. Confesso que meu paladar está se adaptando bem mais ao sabor do gengibre e quase começando a gostar... (Estou até com vontade de fazer aqueles biscoitinhos de gengibre!)
A sopa era deliciosa, bem cremosa, com um toque de creme de leite fresco por cima. Luxo puro!

Depois, vamos dar um pulo ali na sobremesa, a melhor parte, sempre! Essa eu já refiz em casa, com uma pequena adaptação. A receita original dá para fazer umas 08 porções, as 06 da foto e mais 02, que a Ju colocou num pote maior e não no ramequim. Como a receita leva 05 ovos, fiz uma regra de três básica, que eu amo, e readaptei todas as quantidades para dois ovos (afinal, o ovo é o único ingrediente que não dá para subdividir mais do que o unitário, né?! Eu, pelo menos, não ia me arriscar a colocar 1 ovo e meio na receita...). Usei o super chocolate belga, trazido diretamente da Bélgica. Ficou delícia, porém sem foto... Eu comi o meu quentinho, melhor ainda, mas o Dani chegou tarde esse dia e o dele já estava bem murchinho, mas não menos gostoso!

Por fim, chegamos ao prato principal: couscous marroquino de cordeiro com amêndoas e hortelã.
A receita é bem simples, porém demorada. É só colocar a paleta numa travessa, sobre e sob um leito de alho e alecrim, com um pouquinho de água no fundo para manter a umidade durante o cozimento. Em seguida, é só fechar bem a travessa, com duas camadas de papel alumínio e levar para o forno por 04 horas! (Acho que meu fogão nunca tinha ficado tanto tempo ligado seguido...) Depois de pronto, é só desfiar tudo.
O caldo que ficou na travessa vai ser usado para o couscous, outra moleza. Já tinha feito couscous umas duas vezes antes e confesso que sempre ficava horrível. Na verdade, é tão simples que dá até vergonha... É só colocar a mesma de medida de couscous e caldo numa tigela, tampar e deixar hidratar por 5 a 10 minutos. Depois, é só soltar com um garfo. Só! Dá para acreditar? E eu que colocava o couscous numa panela no fogo... Achava que estava fazendo arroz... Ah, como o caldo é escuro, o couscous também fica mais escuro que o normal, no problem!
Para terminar, só dar uma refogadinha numa cebola e misturar tudo numa panela, no fogo, agora sim, mas rapidinho, afinal não precisa cozinhar nada, só esquentar o couscous e o cordeiro.




Pode ser um prato demorado, mas é fácil e simples, de verdade!

* Quando fiz as compras, não tinha amêndoas, então usei castanha de caju e ficou ótimo também.
* A paleta é vendida no Talho Capixaba. Sempre tive um pouco de medo de comprar esses cortes diferentes, já que não entendo nada. Mas é só perguntar, perder o medo e meter as caras. Afinal, a gente só aprende fazendo.

Vida Organizada

Me encontrei!
Procurando informações sobre a rotina dos bebês na internet, encontrei um site e me encontrei nele!
É um grande "tem de tudo" sobre organização, dividido em categorias, super organizado, como já era de se esperar. Tem desde detalhes com a casa, limpeza, até os filhos e as festinhas.
Já sou seguidora e assinei para receber as atualizações por email. Se aparecerem coisas interessantes, que valham a pena ser aplicadas, divido aqui também!

http://vidaorganizada.com/

sábado, 26 de maio de 2012

Bolo recheado

Sempre quis fazer bolo recheado, mas nunca tive coragem. Achava que o bolo não ia ficar alto o suficiente para cortar ao meio, que ia quebrar todo, que eu não ia conseguir cortar direito. Enfim, eram mil problemas...

Aí, um belo dia, resolvi comprar mais um utensílio indispensável para a cozinha: uma espátula de confeiteiro. Foi a solução para tudo! Uma simples espátula, comprada na Penselar, por meros R$ 12! Quem diria... Com isso, mais uma vez, sustento e corroboro minha tese de que, na cozinha, nada é difícil.

Fiz um bolo padrão, com aroma de baunilha, receita básica que eu tinha em casa de anos e anos atrás, da época em que eu fazia bolo e vendia no prédio. Sim, eu vendia bolo no prédio (e muffin, e scones). Usei uma forma com fundo removível. Quando o bolo ficou pronto, abri a lateral da forma de deixei ele em cima da bancada um pouquinho. Fiquei meio na dúvida se podia cortar o bolo quente ou se era melhor esperar esfriar. Esperei um pouco, mas, quando abri, ainda estava quentinho. E isso não deu nenhum problema (exceto queimar os dedinhos...).

Olha minha espátula aí na foto. Usei ela mesma para cortar. Como é bem comprida, abri até mais ou menos o meio do círculo e fui girando o prato. Moleza. Dá um nervosinho, mas é fácil. A pior árte é tirar a parte de cima. Dá um medinho de que quebre, mas a minha escapou incólume.

O segundo passo foi rechear. Novamente, a espátula foi muito útil! Recheei com brigadeiro comum. O terceiro passo foi cobrir tudo, inclusive as laterais, com o mesmo brigadeiro. Podia até ter feito recheios diferentes, mas achei que seria mais prático fazer tudo de brigadeiro mesmo.


Já estava achando lindo, mas não parei por aí, embora acho que até poderia... Bati creme de leite fresco com duas colheres de sopa de glaçúcar e coloquei o merengue por cima. E ainda decorei com bolinhas crocantes de chocolate branco e preto. Muito sucesso!!!

*** Outra nova aquisição, que possibilitou a elaboração desse bolo, foi o prato de bolo. É simples, clean, todo branco, bem como eu gosto. Se eu não tivesse comprado o prato, acho que nem teria me arriscado a fazer o bolo e ter que ficar equilibrando recheio, cobertura e merengue em prato normal.

Agora é só torcer para o Mati realmente guardar um pedaço para mim, depois dos amigos dele atacarem na festinha!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Cupcakes de churros!

Aniversário de amiga tem que ser comemorado como se deve, né?! Então, para comemorar o aniversário da Ane, lá em fevereiro, meses e meses atrás, fiz cupackes de churros!

A receita saiu de um livrinho da coleção Criar & Vender que comprei na banca. Não vale muito a pena, não. O foco do livrinho é realmente fazer para vender, que não é, nem de longe, o meu objetivo.

Ingredientes
- 3 ovos
- 250g de manteiga sem sal
- 2 xícaras de açúcar (nunca encho as xícaras, só para dizer que botei um pouco menos)
- 2 e 1/2 xícaras de farinha de trigo
- 1 xícara de leite
- 1 colher de sopa de essência de baunilha
- 1 colher de sopa de canela em pó
- 1 colher de sobremesa de fermento
- doce e leite e canela para cobertura (quanto baste)


Como fazer?
A receita é bem simples e sequer dá ordem de acréscimo dos ingredientes. Usei a ordem que estou acostumada, de bolo, primeiro ovo e açúcar, manteiga, leite, farinha e, por fim, fermento e demais. Bater tudo no liquidificador, encher as forminhas (não colocando até a boca, para não transbordar) e levar para o forno préaquecido a 180o por 25, 30 minutos.
(Para encher as forminhas, uma boa dica que a Rapha me deu uma vez é usar uma colher de sorvete. É mais ou menos a medida e ajuda a não fazer uma sujeirada.)
Depois, é preciso deixá-lo esfriar um pouco para poder começar a manusear.
A receita diz para tirar uma tampinha do cupcake e colocar o recheio de doce de leite. Como era meu primeiro cupcake, fiz tudo tarde da noite e usei o saco de confeiteiro pela primeira vez, achei que estava de bom tamanho e pulei o passo do recheio. Senão, era só tampar de volta e, aí sim, finalizar com o cucuruto de doce de leite, usando o saco. (Pode polvilhar um pouco de canela por cima também.)

O saco de confeiteiro foi a pior parte, definitivamente. Como nunca tinha usado, e ele não vem com instruções, levei um tempo até descobrir que bico entrava por dentro, qual ia por fora, como prendê-los, etc. Fora que encher o saco não é tão fácil quanto parece e faz um melê só. Já me deram uma dicas para facilitar, mas, como acabei não repetinho a operação, esqueci... Da próxima vez, vou procurar na internet antes para ver se tem uma maneira mais simples de fazer isso só com duas mãos.
Também tem que apertar bastante e fazer o desenho com firmeza. Com a minha falta de prática, teve uns que ficaram todos errados...

Pelo menos ficou uma delícia e a aniversariante adorou!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Como guardar roupa de cama?

Adoro boas ideias! E quem não gosta?
Há um tempo, rolou pelo facebook uma lista de "boas ideias". Algumas, de fato, eram ótimas. Outras, nem tanto. Outras ainda, nem um pouco. Bem, como organizational freek que sou, salvei as imagens das minhas ideias preferidas. Assim, quem sabe não me animo a reproduzi-las um dia.

Já implementei a primeira, que é simplesmente genial. É tão simples e, ainda assim, ninguém nunca tinha pensado nisso antes. Não é simplesmente horrível quando você vai trocar a roupa de cama e os jogos estão todos misturados? Acaba saindo uma fronha de um, um lençol de outro, e fica tudo descasado.
Pois bem, nada mais simples do que dobrar cada conjunto separadamente, pegar uma das fronhas do próprio conjunto e guardar tudo lá dentro. Assim, fica separadinho, fácil, prático, lindo, de dar orgulho!


Fica lindo ou não fica?